FIFA é condenada na Justiça Brasileira por equipamento usado em jogos do Grêmio
Entre notícias que chamam a atenção dos torcedores, um brasileiro pegou a FIFA de surpresa, e há anos, vem em uma disputa para ser reconhecido como o inventor do spray de barreira do futebol. Nesta semana, ele voltou a superar a entidade, agora na última instância, quando não há mais possibilidade de recursos. O Superior Tribunal de Justiça definiu uma situação antiga.
Assim, a FIFA acabou recebendo a confirmação de que terá que indenizar Heine Allemagne e sua empresa, a Spuni Comércio de Produtos Esportivos, levando em consideração a má-fé e uso indevido de sua invenção. Vale ressaltar que o julgamento precisou ser remarcado em duas oportunidades, já que os dois ministros exigiram vista. Agora, o brasileiro segue tranquilo com a decisão.
O relator Ministro Humberto Martins negou provimento ao recurso da entidade, considerando que já havia sido condenada em segunda instância, considerando a decisão do Colegiado da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A situação ainda gera curiosidade entre os torcedores, especialmente pelo envolvimento em relação a entidade.
FIFA esconde marca da Spuni
Assim, dois ministros acompanharam o voto do relator, enquanto os outros dois divergiram apenas em parte. Eles entendem que seria indevido o pedido de indenização pelo fato de a FIFA ter tirado a marca da Spuni dos frascos de spray utilizados na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, contudo, acabaram sendo voto vencido, dando razão ao brasileiro.
“Ganhei na parte técnica, porque o spray revolucionava o futebol. Ganhei da Fifa quando ela questionou a patente, me questionou como inventor. E ganhei agora a Copa do Mundo. Como ituiutabano, mineiro, brasileiro, não há precedentes de alguém ter ganhado da Fifa. Eu ganhei. É aquela história de Davi e Golias. A Fifa é uma gigante, foram 23 anos de batalha. Meu sentimento é de muito orgulho. Fizemos história no futebol mundial”, disse o brasileiro, em contato com o ‘ge’.